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sábado, 23 de junho de 2012

O Menino Estudante e o Ouricuri

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Menino estudante.

Caderno na mão, lápis no bolso,

Ele ia caminhando pelo caminho areado.

Chupando ouricurí cajú e muricir.

Arrastando a sandália preta na areia úmida.

O verde Das árvores me seguia,

E ele caminhava sentindo o cheiro,

O cheiro de mato verde.

Cobras, preás, formigas-congas, pássaros.

O menino caminhava para a escola.

Fim de tarde, lá vem ele.

Passava embaixo do arame farpado,

Encurtava o caminho pra casa.

Ia colhendo os ouricuris já seco no chão.

Pá, pá, pac! A pedra batia, abria o ouricuri.

Pegava a baga e comia.

Outro ouricuri. Pá, pá, pac, quebrava-se.

Está nascido! Um sabor adocicado.

O tempo se passou, nunca mais quebrei ouricuri,

Nem sentir o cheiro do mato verde.

Nunca mais o barulho Das areia mugindo,

Nem o barulho do quebra- quebra ouricuri.

Há! Que saudade do pé de muricir,

Do ouricuri maduro e seco. Do pá, pá pac.

Que saudade do quebra- quebra licurir.

Os amigos se reuniam ao por do sol,

Para quebrar os coquinhos e comer a bága.

(DenivalMaias


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