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sábado, 27 de março de 2010

Poesias


Minha Pátria

Desabrocham em ti rosas flores,
Entre teus edifícios, o verde, animais.
O canto do irapurú ecoa sublime.
Tuas dunas são companhias românticas.
Sou teu filho e sofro estas horas todas.
Vi teu coração nos jornais,
Corrompido pela ganância
Dos que por ti foram elevados.
Usaram as forças que adquiriram com teu ouro,
E agora maltratam teu corpo gentil.
Prostituíram tua alma marcada pela história,
Ignoraram a ordem no progresso,
Traficam teus órgãos entre eles.
Ficaram milionários e tentam fugir.
Pátria minha! Te amam por interesse
!
São materialistas desumanos.
Enquanto isso, teus filhos pequenos choram,
Buscando nas ruas um pedaço de sonho.
Nasceram alguns filhos teus néscios,
E deixaram em teu interior venenos
Que consome tua fortuna.
Tua beleza está coberta
Pelo manto corrosivo da ambição.
Agora tu gemes sem solução a vista.
Oh, pátria minha! Sou teu filho e sofro.
Tivestes teus primeiros filhos corruptos,
Teus programas estão infectados por vírus,
Que deixam cinza teu verde e amarelo.
Teu azul ficou sem vida,
Tua faixa branca sucumbiu o progresso da ordem.
Tuas estrelas se apagam tão cedo.


(Denival Matias), rabiscos de poesias.



Antagonismo.

O que é a vida, se não um resquícios de suspiro?
Saudade faz parte dela continuamente.
Enquanto penso, o tempo passa com ela.
E o que ficou pra trás, ficou no presente.

As indiferenças das situações pelejam,
Com os braços aramados e afiados.
Farpado feito mandacarú,
Vem ao meu encontro contra a vida.

Deserta vida que vivo,
Tão pequeno este deserto,
Que não se afasta de meus pés.
Ando, corro salto e grito.

Logo ali um oásis me espera,
Os meus pés estão firmes nos sonhos.
Com meu coração ardente de paixão.
O amor está por vir me libertar.

Sonho, e vejo a vida passando,
E não enxergo o tempo.
Introspectivo me transformo em água,
Me evaporo, ela me respira e eu adormeço.

(Denival Matias)



A ponte II

Eternidade, que sonhamos e almejamos,
Nossas ações ecoam nela.
Eternidade que ignoramos e alcançamos,
Palavra desconhecida por milhares.
Eternidades, onde ficarei?
Na vida que vivi, não te buscou.

Elas são gêmeas feitas pelo criador.
Fiz tantas coisas, alcancei objetivos.
Elas estavam diante de mim.
Quando eu partir façam uma festa após.
Falam para todos dos evangelhos,
E os levem a conhecer de perto,
Á Deus, os evangelhos, as eternidades.

Que felicidade estarei sentindo.
E o que fiz para gozar disso.
Que nos encontraremos
Se fizerem o que eu fiz.
Morte, pote para eternidade.
Uma ponte, duas passagens, dois caminhos,
Dois fins eternos internam a alma para sempre.

Neste ou naquele caminho, levará à elas.
Eternidade, dos loucos e sensatos.
Intelectuais, leigos poliglotas, amantes,
Assassinos, viciados, inocentes, poetas, deuses.
O encontro com Deus é inevitável.
Livre arbítrio, a decisão está na tua mão,
Até que tenhamos que atravessar a ponte.

(Denival Matias)



Petição

A minha alma suspira enquanto falo,
A minha petição é sincera.
Deus da minha vida, contas as palavras,
Contas, as palavras que se soltam dos lábios meus.
Que as bênçãos que nos seguem, alcance-me.
Me dá Papai! Me dá!

As lágrimas que respingam em minhas palavras,
Escreve o desejo de alcança e até tudo.
Me acalento quando leio tuas promessas.
Nossas conversas me alentam, era ontem.
A minha felicidade era ontem, ainda hoje,
Tempos se foram, e não voltaram aqui estou.

Vivendo como ontem, pensando no amanhã,
Fazendo o hoje, juntando as pessoas devagar.
Construindo uma bela história onde vive,
Já é noite, e os sons da noite ecoam.
Minha voz! Clareai, ilumine meu viver!
Estou melhor que ontem. Me dá Painho!

(Denival Matias)




Oração

Deu meu! Perdoai meu coração,
Que feriu minha alma e noção,
Fiquei ferido saraste meu ser.
Te louvarei Senhor, te louvarei então.

É para te o canto que emerge dos meus lábios,
do meu coração com emoção.
Agradeço a te com gratidão,
Perdoa minha ignorância minha salvação.

Aqui estou com os meus pés no chão,
Com lamento, agradeço teu perdão.
A concessão, acelera meu coração,
Com motivação é notável o céu então.

Deus meu! Me ajuda a acreditar!
Nas delícias providas, sentida com aflição.
Comunhão, perdão, amar com amor e emoção.
Meu coração é movido por amor: teu amor.

(Denival Matias)
















Minha religião

Amar, religião que liga e religa.
Caminho para a eternidade feliz.
Ponte que liga-me a você,
quando as lembranças são sonhos pensados.

Amar extensão entre o homem e Deus.
Entre o ódio e a paz,
o certo e o errado.
Amar sentimento pouco falado.

Daí eu falo dele: é minha religião.
Mim liga à Deus, à muito,
que quero de tanto pedir recebo.
Vou mim unindo à razão pra ser feliz.
(Denival Matias)

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